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Colesterol: entenda como ele pode colocar a sua vida em risco


O colesterol alto é considerado um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como o infarto. No Brasil, cerca de 4 entre 10 pessoas adultas têm um nível alterado do colesterol e, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, esse dado já ultrapassa os números dos EUA.

Por isso, no dia 8 de agosto é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Colesterol. Hospitais vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) possuem serviços especializados no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas a essa desordem que pode desencadear uma série de enfermidades, com todo o atendimento realizado via Sistema Único de Saude (SUS).

Você sabe o que é o colesterol?

O colesterol é um tipo de gordura presente no organismo, fundamental para o bom funcionamento do corpo humano. Cerca de 70% dele é produzido pelo fígado e os outros 30% adquiridos por meio da alimentação, por isso, a importância de uma dieta equilibrada, pois alimentos com alto teor de gordura contribuem para a alteração do nível normal de colesterol.

O colesterol LDL (ruim), que tem maior relação com as doenças cardiovasculares, isto é, doenças que alteram o funcionamento do coração, como hipertensão arterial (pressão alta), infarto (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (derrame) e trombose.

Para que o coração funcione de forma saudável, os níveis de colesterol no sangue devem ser menores do que 200mg/dl, com o LDL abaixo de 130mg/dl e o HDL acima de 60mg/dl.

Tipos de colesterol

Existem três tipos de colesterol. O LDL é considerado o colesterol ruim e o mais perigoso, pois, em excesso, se aloja nas paredes das artérias, formando placas de gordura e causando uma série de doenças. O segundo tipo é o VLDL, que também em excesso é prejudicial, transporta triglicerídeos, outro tipo de gordura, na corrente sanguínea. E o chamado HDL, que é o “colesterol bom”, pois atua limpando as artérias. Quanto maior o seu nível no organismo, menor o risco de doenças cardiovasculares.

Sintomas de colesterol alto

Dentre os sintomas do excesso de colesterol, é possível notar fadiga, palpitações, dores de cabeça, pressão alta e inchaço abdominal. Além dos hábitos alimentares e do sedentarismo, da obesidade e do tabagismo, a gente tem um risco do aumento do colesterol causado por doenças genéticas. Então, pode ter casos de crianças e adolescentes com níveis muito elevados de colesterol que ocorrem por uma mutação dos genes, que levam a um aumento desta gordura.

Excesso de colesterol e suas consequências

Existem diversas causas para o excesso de colesterol ruim (LDL) no organismo. Fatores genéticos e alimentação inadequada estão entre os mais comuns. O colesterol “ruim” se deposita nas artérias, diminuindo o fluxo sanguíneo e, o acúmulo desta gordura, em placas, no sistema circulatório (aterosclerose), é um dos fatores de risco para pressão alta.

Quando associado a outros fatores, como obesidade, sedentarismo, antecedentes familiares de doenças cardiovasculares, tabagismo, diabetes hipotireoidismo, doenças renais, e aumento da circunferência abdominal, além de levar a um aumento na pressão, podem ainda resultar em acidente vascular cerebral e infarto.

Tratamento

O ideal é manter o colesterol nos níveis recomendados para evitar complicações. Para isso, é importante mudar o estilo de vida e investir em uma reeducação alimentar, adotando hábitos saudáveis, como o consumo moderado de carnes vermelhas, gordura trans, frituras e alimentos ultraprocessados e praticar atividades físicas.

Para mantermos a saúde do coração, é importante ter uma alimentação equilibrada, incluindo frutas, legumes, verduras e peixes, evitando carnes gordurosas, embutidos, por exemplo, linguiças e salsichas, alimentos processados, entre eles, comida congelada e frios.

O consumo de substâncias como os fitoesteróis (componentes naturais de óleos vegetais) também contribuem para a saúde cardiovascular pois auxiliam na redução, em até 30%, da absorção do colesterol.

As principais fontes de fitoesteróis são alimentos de origem vegetal, como soja, nozes, semente de girassol, canola, trigo, milho, tomate, maçã, legumes, verduras, entre outros. No entanto, a quantidade de fitoesteróis nesses alimentos é baixa e, portanto, torna-se difícil conseguir a quantidade diária recomendada (1 a 3 gramas de fitoesteróis livres por dia) para obter efeitos benéficos na saúde cardiovascular.

A fim de se obter a dose recomendada, seria necessário ingerir, por dia, 340 tomates, 168 cenouras ou 120 maçãs. Por isso, a suplementação é uma forma de se atingir os níveis recomendados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Cuide do seu coração. Consulte um profissional de saúde.

Fontes: cuidadospelavida e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares