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Conheça os benefícios do cloreto de magnésio para a sua saúde


O cloreto de magnésio é um suplemento alimentar que combina o magnésio, mineral essencial para a vida, com o cloro, elemento químico que favorece a absorção do magnésio no intestino e o mantém biodisponível, isto é, disponível facilmente, para o organismo.

No corpo, o magnésio participa de mais de 300 reações metabólicas essenciais e, além disso, tem um papel importante nas estruturas e funções do organismo. É a quarta substância mais abundante no corpo —perde apenas para cálcio, sódio e potássio.

A responsabilidade é grande: além de fortalecer o sistema imunológico, o magnésio auxilia nas funções nervosas e musculares, regula a pressão arterial e ajuda até a combater azia e má digestão.

Também é fundamental para a nossa saúde óssea, já que controla o crescimento dos ossos e permite a entrada de cálcio no nosso esqueleto.

Para que serve o magnésio?

O cloreto de magnésio é um suplemento alimentar para quem apresenta deficiência do mineral no organismo. É um dos suplementos mais comuns, por ser uma combinação em que o mineral é mais bem absorvido pelo corpo.

Quais são os benefícios de tomar?

O cloreto de magnésio pode ser indicado para prevenção e tratamento da deficiência do mineral e ainda como terapia complementar para tratar problemas como:

Espasmos musculares;

Fraqueza muscular;

Dificuldades de recuperação muscular;

Sintomas de fibromialgia;

Alterações de funções cognitivas;

Doenças articulares;

Funções digestivas;

O cloreto de magnésio também ajuda a prevenir cãibras, melhora o funcionamento do intestino e ainda ajuda a regular os níveis de glicose no sangue.

Também existem evidências de que a demanda do corpo por magnésio aumente durante situações metabólicas aceleradas, como exercício físico. Por isso, estudos analisam o potencial do cloreto de magnésio para melhorar o desempenho esportivo e a recuperação muscular de atletas de alta performance.

Quem é apto a se suplementar?

Como todo suplemento alimentar, o cloreto de magnésio deve ser ingerido apenas em caso de deficiência e com recomendação médica.

A deficiência pode ser causada por disfunções metabólicas ou falhas de absorção provocadas por má nutrição, alcoolismo e até problemas renais.

A carência do magnésio no organismo pode provocar problemas como:

Fadiga;

Fraqueza muscular;

Cãibras;

Espasmos musculares;

Diabetes;

Hipertensão;

Cólicas intestinais;

Constipação ou diarreia crônica;

Depressão;

Irritabilidade;

Distúrbios da memória;

A falta do magnésio também pode provocar arritmia cardíaca, já que o coração, como músculo, precisa do mineral para funcionar adequadamente.

Quem não deve tomar?

O cloreto de magnésio é contraindicado para quem tem insuficiência renal, distúrbios gastrointestinais agudos, diarreia crônica, doenças cardíacas e úlcera gástrica ativa.

Quais os efeitos do excesso?

Na maior parte dos casos, o excesso de cloreto de magnésio, assim como de outros minerais, é excretado pela urina. No entanto, em caso de superdosagem, pode ocorrer queda de pressão arterial, alterações da função renal, problemas respiratórios e sonolência. Se o excesso persistir, há risco até de parada cardíaca.

De que maneira consumir?

Recomenda-se que o cloreto de magnésio seja ingerido com bastante água durante uma refeição para prevenir efeitos colaterais como diarreia, náuseas e vômitos.

Além disso, alimentos como fontes de vitaminas do complexo B (como nozes, carnes, iogurte e frutos do mar) e vitamina C (como laranja, limão, kiwi e acerola) ajudam na sua absorção.

Por outro lado, o suplemento não deve ser ingerido com cafeína e fibras alimentares, pois podem dificultar a absorção do mineral pelo corpo. O cloreto de magnésio pode ser encontrado em formato de cápsulas ou pó.

Qual a quantidade recomendada?

A recomendação de ingestão diária de magnésio é de 310 a 320 mg para mulheres e 400 a 420 mg para homens acima dos 18 anos. A dose diária nunca deve passar de 1.500 mg.

Não existe um horário específico para a ingestão do suplemento. A recomendação dos especialistas é apenas que ele seja tomado todos os dias no mesmo horário.

Fontes: Liliane Oppermann, médica nutróloga, ex-diretora da AMBO (Associação Médica Brasileira de Ortomolecular); Marcella Garcez, médica nutróloga, diretora e professora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia); Mariana Silva Melendez, nutricionista, doutoranda pela UnB (Universidade de Brasília); e Virgínia Fernandes, endocrinologista do Hospital Universitário Walter Cantídio, da UFC (Universidade Federal do Ceará), da rede Ebserh.